Jardel C. Almeida: Nunca fui de ter muitos amigos. A…

Nunca fui de ter muitos amigos. A maioria mostrou ser o que eu não gostaria de ter. Então me desculpe, sigo em frente sem olhar para trás e vou tentando encontrar pessoas que eu possa admirar.

Sempre fui um lobo solitário, a maior parte do tempo com um cigarro e um copo vazio ao meu lado com um pigarro e uma tosse.

As vezes me pego pensando nos problemas buscando uma definição. Mas quanto mais eu tento me explicar, no final sinto que sempre estarei errado.

A vida é um jogo, um jogo de altos e baixos ao mesmo tempo vejo a vida voando na frente dos meus olhos. Enquanto a vida voa, sinto que sempre estive na base. Um dia, irei decolar?

Oportunidades eu tive, uma pena que não soube aproveitar nenhuma delas. Por conta disso a vida bate tão forte e com isso me surge as sequelas.

Sinto um vazio no peito, sem esperanças pra nada. Eu tento enganar meu corpo com saídas e curtições. Mas na verdade, o que me envolve são maldições.

Estou sempre de boné tampando meus olhos, na intenção de tentar esconder a realidade que enfrento, mas posso dizer que isso não da muito certo.

Quando estou com meus novos amigos, me sinto anestesiado. Mas toda anestesia tem um prazo de tempo determinado.

E após isso, a dor volta. Eu estou de volta, na realidade que mais me apavora.

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