Jarid Arraes: O Cordel da Amizade Como duas mãos se…

O Cordel da Amizade

Como duas mãos se tocam No encaixe do momento Chega a parecer destino Um tamanho sentimento De uma pessoa aqui Que encontra outra ali Sentindo pertencimento.

Os olhos da amizade Descortinam muito além Que só na sinceridade Sabe lhe enxergar também O amigo que te ama Nunca que ele te engana Nem te entrega pra ninguém.

Não se faz de esquecida A memória da amizade Sobre as linhas tracejadas Que separam as cidades Seja numa tela escrita Ou na lágrima escorrida Inda vive uma saudade.

Se o céu cair inteiro Tudo sendo escuridão E o joelho fraquejar Temeroso do trovão Eu te digo o que persiste E em encorajar insiste: O amigo em prontidão.

Amizade é coisa linda Pode vir de toda forma Não conhece preconceito Ao chamado não demora Não se cala na defesa Mesmo que não saia ilesa Regenera, se transforma.

É feroz, é bem mansinha Maternal e protetora Chama pra beber cerveja Colorida e instrutora A beleza da amizade Está na diversidade Disso é uma escritora

No entanto, escute bem O que mais é relevante Que você jamais esqueça De quem é mais importante O maior, melhor amigo É o que já está contigo: Do teu peito é habitante.

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