A MENINA BURRA
A menina burra Na lama turva Não queria fazer a tarefa A dificuldade era essa Fazer um simples cordel Numa folha de papel.
Pediu a um poeta Que enquanto vio o atleta Escrevia o cordel Não podia ver o céu Mas sonhava com ela A jovem donzela.
Suja de terra Não vem da guerra Mas trava uma batalha Contra a seca que até a mortalha Deixa cheia de poeira e o vento Lento faz torturante o tempo.
Mas ela é burra e tem alegria A poeira tem alergia. Levanta-se e corre Mais rápido para o norte Querendo água E não mais uma batalha.