(SONETO) MADRUGADA (CALMA)…
No silencio da madrugada Consigo escutar As batidas do meu coração Solitario coração
Nem mesmo o vento frio Que sopra la fora É capaz de apagar A chama que Invade O coração nessa hora
Traspassando a divisao Do nosso ser Enchendo o propio peito Da brisa leve que acalma Aflição e a solidão da alma
Lagrimas que escorreu Dos olhos e trasmitindo A voz da alma inexprimivel Madrugada calma… A terminar e se esconder
Pureza da alva ao subir Resplandecendo a aurora Que do amanhecer É a primeira luz
Poderia continuar a falar-te Madrugada calma… Mas o Sol da justiça Ja vai chegar E o trabalhador dispertar
Madrugada calma… Que me inspira, me encina Descobri que juntos Não tem mais solidão No meu coração.