Eu preciso tanto ouvir o teu canto Aquele de quando vinhas pelo caminho Da terra branca de Minas Gerais, e que só se ouvia O grasnar dos pássaros noturnos misturando-se A uma canção pueril.
Sua doce voz, às margens do rio Lavando nossas roupas e cantarolando, Eu queria tanto vir outra vez a sua tez De veludos.
Ficara a assombra do que fomos nós E o desatar dos nós que nunca conseguimos E partiste, com nossos versos tristes, ficamos Ao som da valsa já sem compasso, sem dança Sem tom de que ainda existimos.