A dor em suas costas
De modo nenhum deve subestima-la De forma que não veio de lá Ela é um poço de mistério De forma estéril
Seu cantar seduz obliquamente os homens De modo nenhum deve subestima-la De forma que não veio de lá Ela é um poço de bondade e aqueles que interferem, somem
Não deseja ser reverenciada Muito pelo contrário, é mulher digna de ser beijada Que seu cantar seja o abrir de um novo horizonte E que sua batalha continue, incomodando os montes
Suas costas doem Dor de garras Dor de trabalho Dor de faxina
Que a deixem cantar Sem interrompê-la De modo nenhum deve subestima-la De forma que não veio de lá
Que a sua canção Seja o abrir de um novo horizonte Que seja o abrir Da alvorada de uma nova era