Qual era a cor do céu? Seus pensamentos angustiados, Se perderam e sem anel, O compromisso era forjado. Sem pesar, e como fuga Lutava contra a culpa. Queria ser dela, mas a disputa Era cega e absoluta.
Dizia para si, sê fiel, Porém, seu coração agora cansado Pedia por razão e era cruel, Sua paixão parecia um fardo. Sem pesar, e como fuga Lutava contra a culpa Queria ser dela, mas a disputa Era cega e absoluta
Adiante, homem, viva seu fado, Sereno, e distante; Será como aqui, porém amado. Talvez perante; Seja sozinho, e será passado, O tempo, puro, presente Vivo, e venturo.
Consequente, homem, viceje e a vida, Mostrar-lhe-á a dor, Nas noites e em suas brisas, Seguirá taciturno de amor, Antes mesmo da despedida, O alento, duro, ardente Esquivo e Inseguro.
Só então, viverá a chance Que nem os Deuses Mais distantes, Poderiam lhe privar.
Só então, viverá um romance Que embeleze, A sua espera; Porém ainda assim seguirá, a procurar.
Sua vida afinal, já não é mais sua. E os dias que se seguirão, não são mais seus. Suas escolhas, que se farão, são pela única, E suas conquistas, que ocorrerão, o farão pelos teus:
Cabelos avermelhados, Alma, e o adeus, para ninguém dado. Sim, é dela a cor do céu, Que se altera ao seu agrado Como é dela o garoto incréu, Para o eterno, suspiro, realizado.