Calmo como o sangue Enxuto como um cálice O que sofro nem volume Tem, utilidade ou afago
De fruta no mercado Calmo à meia semana afora Calmo o mosto eu suposto Guerreiro do fogo-fátuo
Aquele que pra luz precisa Ir depressa e correndo De espada e lume Calmo como areia ou saque
Em rescaldo de combate É o meu nome secreto/salmo Compraz-me a vida E um século-meio a esperar
Algo de quem não me acusa Enxuto como um cálice Calmo como sangue O que sofro tem o volume
Que cabe na minha tranquila Vontade à justa e no cálice Da dita breve, difusa vida, A palma…
Joel Matos 01/2016 http://joel-matos.blogspot.com