Joni Baltar: Calafetado Poema Os cílios cerrados do…

Calafetado Poema

Os cílios cerrados do agudo penhasco derramam lágrimas de vento e granizo no terreno arborizado dos cinco sentidos antes do combate entre a fecunda existência e a íntima e persistente irrealidade.

O declive inalterável das horas abana os dias onde os vagos versos caídos no calafetado poema não dizem uma sílaba: escorrem as dores mudas do Amor. No leito fundo do meu coração de carne Navega, à bolina, a intrépida canção da sereia.

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