Na Estratosfera do Meu Pensamento
Na estratosfera do meu pensamento existe a temperatura sensível de um rosto uma mulher espargindo melodias de prata desloca-se na diligência do tempo sob ritmos cósmicos. As luzes suaves da memória aclamam os braços dos cânticos do passado. Por esta porta imutável ardem os festejos da inocência que se apagam ao som da voz distorcida da existência.
Dentro do peso do silêncio mendigam os segredos mergulhados no abrigo de um grito perfumado no íntimo demente duma neblina transparente. No resgate da ofegante eternidade que os meus olhos já não distinguem: flutuam os caminhos entre a realidade que não existo e a inverdade em que morri.
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