José Paulo Paes: À tinta de escrever Ao teu azul fidalgo…

À tinta de escrever

Ao teu azul fidalgo mortifica registrar a notícia, escrever o bilhete, assinar a promissória esses filhos do momento. Sonhas

mais duradouro o pergaminho onde pudesses, arte longa em vida breve inscrever, vitríolo o epigrama, lágrima a elegia, bronze a epopeia.

Mas já que o duradouro de hoje nem espera a tinta do jornal secar, firma, azul, a tua promissória ao minuto e adeus que agora é tudo História.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *