O Meu Destino
Vivo de inquietações? De sombrios desejos? As minhas ambições, andam traduzidas nos rúbidos lampejos, dos meus olhos em fogo!
Não cedem à agonia do meu rogo? Andam fugindo ao meu destino. Nem sentem os meus nervos estalar! E os meus braços desgarrados procuram em desatino ? sem nada encontrar!
Rasgo nas mãos doloridas, escorrendo de luar, as sombras espavoridas que me ensombram o olhar!
Anda a loucura a desgrenhar-me ? o corpo e o pensamento? As minhas horas, vão escurecendo no destrambelho dos meus cuidados? E eu vou andando vagarosamente os olhos roxos de sombra, amargurados demandando tristemente, o caminho, do negro labirinto, onde se perdem os alucinados!
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