A minha fúria será um caso fora de cogitação. Quando eu precisar beijá-lo rápido, forte, com paixão, não reclame, não me aquiete, não resista! Siga-me, por favor. Eu nunca pedi piedade, paciência, receio ou amor. Eu nunca pedi amor e me ama. A minha ideia de paixão reclama, mas não me aquieta quando não resisto. Nem assim. Se eu não fizer direito, lembre-se que tudo tem dois lados. Se eu for rápido, pode ser apenas você indo devagar demais, por isso pense. Quarta-feira acordei com saudade. Não chorei, não doeu, não sangrou, não falei. Saudade mansa, guri, quase um “tanto faz”, mas não é por isso que me calo. E nem chega a ser orgulho. Simplesmente quero esperar você sentir saudade, admitir que sente. Eu sei que sente. Não sei o quanto meu beijo rápido, forte, com paixão, é ruim ou bom para você. Não sei se quando vem é por ele, por mim ou pela resistência em aceitá-lo, vontade de mudá-lo, mas há algo aí. A minha saudade será um caso fora de cogitação às quartas. Às vezes as minhas segundas intenções me deixam furiosa. De um jeito rápido, com paixão.