Júlio Hermann: Quando a gente passa a gostar de…

Quando a gente passa a gostar de alguém, lá pelas tantas, o mundo ao nosso redor acusa as lembranças do que sentimos, já percebeu?

A respiração oscila entre raras calmarias e arritmias bravas, os dedos das mãos acusam o nervosismo pelos pequenos surtos, o discurso que sai dos nossos lábios se torna mais pacifista.

O mundo não é o mesmo. Nem os carros. Nem a rodovia e as pessoas que a atravessam às pressas. Tampouco os móveis do quarto, os quadros da sala e o que habita o universo físico ao redor do corpo?

Não com você aqui.

É bem mais bonito.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *