Vivo duas, três, quatro vidas; É; Vivo a vida do pai, do amigo, do amante; Vivo a vida simples, sofisticada; Vivo a vida da ilusão, daquilo que nunca ira acontecer; Vivo a realidade da vida, que não nos permite sonhar; Vivo o hoje pensando no amanha; E viverei o amanha com a saudade do ontem; Que alma é essa? Quem somos afinal!! Somos a soma de tudo e do nada; Somos alegria do estar, e muitas vezes a tristeza do ser; Somos o emblema do segundo, do tempo, Do tempo que consome a vida; Somos a vida sendo consumida pelos segundos; Sim, vida símbolo da eternidade, finita em nós mesmos; Da angustia deprimida, quando tudo se acaba; Vida, da vida, das vidas; Somo um que passou; E o que restou; Somos o sentimos, deixado; Somos eternos em nós mesmos; Somos apenas um sopro; O sopro de Deus;