Gente, que queira amar a gente. Cresci, e os sonhos bobos de menina viraram responsabilidades. Hoje vejo como a busca desenfreada por ter ou ser, nada representa diante da pureza e da beleza da alma. O corre corre do dia a dia deixou para trás os bom dia, o abraço, o aperto de mão. São olhos assustados, o rosto mascarado, o querer desconfiado. Procura-se afeto, gente sem placas de pare, gente que queira ser gente, simplesmente, gente. Estamos sendo rotulados, e o pior, estamos nos deixando rotular, por marcas de roupas, calçados, bolsas, que bom quando éramos apenas nós, sem rótulos ou marcas. Procura-se alguém que aprendeu a dar valor ao singelo, que o corpo é apenas uma veste, o comum, o simples, podem ser excepcionais para quem tem olhos especiais. O medo nos transformou, roubou nossa paz e nos fez estrangeiros, racionalizou emoções, congelou corações. Procura-se gente sem medo de ser feliz, pois o mundo está por um triz. Dispa-se de seus medos, de suas marcas, rótulos, afinal somos moldados por um mundo descrente, frio e repleto de temores, quem sabe um aperto de mão à seu irmão, comece hoje, o amanhã pode não existir. Procura-se gente, que queira amar a gente!!!