As paredes frias do meu quarto me matam lentamente, na janela do quarto uma cortina de ceda cor de pele fechasse há minha frente, lá fora a chuva cai e se misturam ao meu choro, uma poça se forma a cada lágrima, se movendo rumo aos escoamentos dos esgotos, tudo se parece tão complexo e tão voraz que as paredes azuis e os os azulejos do banheiro já não existem mais.
Memórias se alastram e aparecem há minha frente, o trinco da porta minhas mãos já não sentem..
Anjos de luz clareiam o quarto, velas se acendem e do meu corpo se esvaziam os pecados, parece que tudo me é familiar, paredes desabam mas não me mecho do lugar, pernas, braços e boca não se movimentam, olhos ficam atentos, parece que estou entrando em outra dimensão, mas na verdade estou saindo de uma depressão.
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