A tristeza bate coração adentro; Estou perdido, seco e sem alento; Triste sem ela do meu lado; Meu coração de quente, está gelado.
Uma paixão sem limites de estação. Sinto em meu coração;
Meu coração bate acelerado, como o de uma criança com medo dos trovões na tempestade!
O meu time preferido é o amor; Meu jogador favorito é a paixão… Só que eu que sou o campo; A trave é meu coração.
Uma dor forte me consome… …pela presença de sua ausência… …Já estou a pedir aos céus, e implorar tanta clemência…
Sinto uma grande tristeza, por não poder ouvir tua voz, a saudade me consome, eu fico meio algoz…
Petrifico a minh’alma, junto à ela meu coração, Que como um jogo de cintura embala, minha ignição…
Estou frio e duro feito o gesso, longe de mim está a emoção… Choro feito uma criança sem a sua atenção…
Sinto o que nem sei que sinto, confuso está meu coração, nem sei o que realmente sinto, essa é a concepção…
Comigo minto, por não querer dizer-te, nem mesmo eu sei o que falar. É como o verlaine em mim confirma, a chuva está a me matar…
Pessoa sabe o que sinto, mas eu mesmo sei não, talvez verlaine e pessoa decifrem o que sente meu coração…
Álvaro, sabe me falar o que está a me matar?
Alberto, Me ajude a entender o que está a fazer morrer o meu “eu” que ainda existe em mim…
… Eu não sei como estou, caeiro talvez saiba, o que sinto é só calor? É ou não é um mal de amor?
Ricardo Reis me compreende, sabe o que pesa em meu ser?
Tento falar, o que pesa, mas nem eu mesmo sei expressar, essa tortura entediante que está a me matar…
Se é que já não morri…”