Kênia Oliveira: Metastase A alma estranha, o corpo age…

Metastase

A alma estranha, o corpo age de maneira indevida Quando te olho o coração não reage, não há alterações Meu corpo é indiscreto, revela meus pensamentos secretos

Quando te sinto, minha mente vagueia e retorna intacta Seu toque não me traz sensações, talvez eu seja o centro da ilusão Respiro fundo e no plano de fundo da sua alma eu vejo dor

A mentira jogada ao vento retorna pra mim como um furação Do meu interior sai tanta acidez, que ácido tornei o que você sente por mim Sorrio esperando teu coração sorrir Em meio a tantas diferenças, no caos do teu abraço te agarro e nao te deixo ir

Se você partir eu viro cinza Se você ficar me torno rasa Pensando no amanhã eu nao consigo respirar Competindo pra ver quem se importa mais Qual dos dois rapidamente perde a paz.

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