Ketely Temper Almela: O Inferno dos Inquietos O ser é livre…

O Inferno dos Inquietos

O ser é livre em sua inquietação de desabrochar uma flor De ser um simples amador contemporâneo do seu cotidiano Que expõe as suas noites mal adormecidas em pinturas e escrituras Que destrancam pássaros de prisões e corações trancados dentro de porões Que condena as suas aflições

O ser humano que não és humano, és apenas ser de sua espécie Um humano incompleto do mundo e de todo o universo Que condena a mente para a prisão perpétua do inferno Rasgando a alma e purificando a áurea desconhecida Que se esgota de lágrimas e gritos de melancolia de uma jovem menina

O ser deslocado-se de cada espaço do mundo Traído pelo silêncio de um infinito sem fim Apodado com padrões e estenótipos dos homens não pensantes Caminhando-se na estrada do universo dos pobres homens e mulheres Que pensam em riqueza sem serem nobres e fiéis a sua raiz Que vomitam esnobações e aberrações de si mesmos Porém, esquecem que a alma grita depois de rir

A inquietação aflige depois de sorrir como simples apagão Depois de subir mais um degrau da escada de pensamentos Que lhes condenam na prisão da inquietação do espírito Em cada último suspiro saído de dentro de cada indivíduo.

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