Kevin Martins: Aqui de dentro o Sol é pouco e me…

Kevin Martins: Aqui de dentro o Sol é pouco e me…

Aqui de dentro o Sol é pouco e me agarro na fagulha O bar me enxergou e os cigarros me beijaram Veio a inspiração bater na porta do estômago e ali me vi preso porque quando ela chega eu fico Lembrei das poesias que já escrevi Das que escrevi para ela Ela não é mais a mulher que eu amei nem existem resquícios da mulher que amei Amo as lembranças… A alegria me floriu no peito Amanhã vou ao encontro dos meus velhos pais que já trago na lágrima que veleja por meus olhos só de lembrar Os seus sorrisos me esperam e todas as brigas, também Eu sinto a falta deles Eu sinto que o destino me distancia pelos quilômetros Mas o destino me fez poeta, pai A música quer que eu cante e componha, mãe Teu filho vai longe na própria vida Mas teus dias e teus passos fizeram com que eu aprendesse a andar Não importa se na praça o senhor me ignora eu faço a poesia por mim, não por ele Quero que sinta metade do que sinto que ame metade do que eu amo nessas coisas que me salvaram Mas se ele ignora, não carrega minha poesia não me toma nada Eu vou longe, mãe eu vou longe, pai Mas não pensem que o amor fica pra lá do morro Não pensem que vocês não são as melhores coisas que eu tenho – juntamente com a Irene Vocês dizem que me criaram para o mundo então Se prepara, meu grande pedaço de terra eu tenho cada pedaço de ti aqui dentro do peito!

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