O JARDIM CIBERNÉTICO
A flor que plantei crescia e era uma flor neuro estática, a qual conhecia as dores humanas, e discursava a flor eloquente, nos jardins, entre as ogivas de flores tão potentes e cinéticas. Seu cheiro era de metal e falripas de ferro…. E olhava-me a flor, que descobri sintética. Suas orilhas revelavam suas faces distintas, propagando em suas faces a dor de guerras funestas…. Ouviu-se nas grotas a orvalhada bélica, Escuta-me então divina flor esquálida, e de visionária face e melopéia da inércia. Cantai então, pura flor dos átomos…. Onde está o seu galardão? Pois seu cântico de razão eminente, nos jardins da nefasta flor renitente….. Governais profana a dor que tanto emana, eflúvio de um átomo que dilacera, e desditosa é a flor vigorosa e impura.
De que vale a luta da flor aguerrida nos jardins de tanta dor sofrida, e de flores, de bruta seiva pura.