Coitado de mim
Sempre fui amado Mas nunca subi retribuir Vagabundo incorrigível E causador do sofrimento alheio Eu sou bicho, me assumo sem receio
Quantas vezes me quiseram amar E eu fingi que já amava sem razão Magoando inocentes sentimentos Acabando com sonhos do coração Se eu pudesse ser outra pessoa
Invento sorrisos para enganar, e consigo Vivo inventado cores sem sentido Um dia irei pagar. Coitado de mim Não estou a saber viver a própria vida Sou ironia de mim mesmo, é!
Enquanto eu semear esta semente Ela não vai parar de crescer E quanto menos tardar, irei colher Porém, amargos serão os seus frutos Como mudar?! Coitado de mim.