Miséria dourada
Tal maravilhoso e meigo bom dia Sai misturado com o brilho de ouro Mas é tudo fruto da putaminosa estadia Na famosa e frequentada casa do matadouro
Dantes o pim pim pedia que saísse da estrada Mas esse de hoje é para o dono ser visto O volante lhe fica, mas a lata foi emprestada É talento que possuem os que vivem nisto
Sempre atrás da mulher do vizinho Quer provar ser macho onde nem fêmea é Ele te dá para chupar e faz com carinho E sempre vais chupar porque és bebé
Calças, sapatos e cabelos sempre novos Se formos a ver a saúde está despida A vossa vaidade é sensível que 2 ovos Já são horas, divorciem-se desta desvida.