Sempre meu
Tua sina, desatina Formosa como um Botão de rosa Dizia em brisas.
O cheiro no cabelo Era ameixa ou camomila Assobiava ao vento Nosa junção, nosso elo.
Carícias e abraços Olhares e sorrisos Era o esmalte vinho E o batom desinibido.
Teu cheiro exalava As lembranças vazias E o presente acabado Descendo pelo ralo.
Meu e teu Nossa rosa murchara Vagando desenfreada E pelo mundo andara.
O futuro esvaindo-se A água quente Impura ou pura Tudo rente, tudo sente.