Acostumado a um itinerário acidentado e sem cor traçado pela vida, leio e viajo por meio de mãos alheias.
No limiar dos pensamentos que voam raso, equilibro-me. Arranho sonhos vivendo cochilos de eternidade.
Sonhar é reconhecer a fronteira dos corpos. Discernir este real abstrato que na vida pede passagem.
Ao sonhar trapaceio a existência. Já que viver é a real ilusão. Mas os sonhos não respeitam regras. Os sonhos são o que realmente são.