Liko Lisboa: Eu não tenho medo do bote da cainana…

Eu não tenho medo do bote da cainana Nem das garras afiadas da suçuarana Eu levo azagaia quando vou pra feira Tenho pra quebranto Joana benzedeira

Quero não ter medo Para poder ter coragem De enfrentar o negror Onde não há claridade Quero não ser a gota Que macula o pranto Nem a ponta fina Que lanha no ponto

E do graveto eu sou braúna Eu dessarumo o que você arruma Da tempestade eu sou a bruma Os olhos da cidade É uma lacuna

Pra viver, pra chorar Pra cantar por ai..Desafiando as garras-Liko Lisboa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *