Sonhando com o Real.
Estou deitada contemplando a cor do céu caindo atrás das arvores, sonhando, com o real, saboreando a sensação de ama-lo.
Por que levei tanto tempo para me soltar, simplesmente expirar, para que o dia pudesse inspirar a si mesmo e se abrir sem que eu fosse um obstáculo?
Como pude me esquecer do encanto do meu próprio corpo que é forte como esse azul, sensível como o branco das flores silvestres, cálido como a luz do meio dia.
Quero praticar uma paciência arrojada o bastante para conter todos os fenômenos meteorológicos, confiando nos elementos, na beleza da chuva, todos os seus tons cinzentos.
Eu quero que o quer que seja real seja suficiente. Pelo menos é um lugar para começar. E para dominar a arte de ama-lo, senti-lo retribuir o meu amor debaixo da minha pele.