Vivi alguns anos e fiz muitas coisas. Algumas julgo que foram certas, outras nem tanto. Quem não erra, nesse mundo cheio de ilusões? amei, fui amada, deixei de amar, deixei de ser amada. Tornei-me preguiçosa para o amor. Dá trabalho! Tem que cuidar, cercar, olhar se não está dando mofo ou coisa pior. É engraçado! Todos os poetas e românticos cantam o amor. É ele louvado de todas as maneiras. Par cientistas não passa de substância liberada pelo cérebro que nos faz sentir bobos. Para os religiosos é obrigação para ganhar o céu. Filósofos também têm suas teorias. E eu? Não falo de amor aos filhos, pais ou amigos, nem mesmo do amor ao próximo que Jesus ensinou. Falo do amor que nos leva até as nuvens e faz com que brilhem nossos olhos, mãos e pernas tremam e o coração coitado, só falta parar. Falo do amor que é sol, luz, ar água e fogo, alimento para a vida, para a alma. Aquele amor que quando chega faz as luzes brilharem mais forte, o tempo parar( ou correr, não se sabe) O amor enfim se fazer presente, paupável. Esse amor não precisa ser tocado. As almas não tem essa necessidade. A simples presença, o pensamento faz tudo ser real, eterno e imortal.