Verdade!
Era fogo, era chama. Ali subia, aquecia e tornava lava vulcânica, Incendiava a alma e aquecia o coração.
Era luz, era brilho; Iluminava o dia, feito sol de primavera. Batia claro e quente e fogo.
Era cor, era vida. Pele pálida, raios de esplendor Pelos cerrados, cabelos negros esvoaçados.
Era água, era mar; Matava a sede e inundava por dentro Era úmido, era frio, era profundo.
Era ar, era vento; Sopro de alma que alivia a dor Calmaria e agitação, turbilhão de sentimento.
Era Terra, era solo Ancorava ali um anseio insano Era firme, intenso e eterno!
Era sonho, devaneio; Molhava no mar, queimava no fogo. Sem cor, sem brilho, sem ar… Tornava terra e ali seu epitáfio que jaz dizia: Vaidade, sonhos enfim…!