EXÍLIO TRISTONHO Lourdes Duarte
Sempre há um amanhã na confusa vida terrena Alguém parte, ou se vai, sem o canto de adeus A saudade e a esperança de um reencontro Alimente a alma, de quem destroçado ficou.
Se tens que partir olha-me- ás um instante. Deixa-me ser feliz mais uma vez, meu amor. Foram dias contigo, que desejei não ter fim, Para longe de mim partirás, meu querubim.
Deixa-me sentir o teu cheiro mais uma vez, Inebriar-me nos teus braços e abraços, Sei que a passos cansados caminharei Longe de ti, até que nos encontre outra vez.
Do fundo do exílio tristonho e saudoso Gritarei teu nome e lembrarei teu sorriso Em busca da felicidade irei seguindo Esperando o dia do nosso reencontro.