Luanna Belmont: Poucos homens despertaram em mim o…

Poucos homens despertaram em mim o desejo de ser eu mesma. Dois, talvez três em toda a vida. O primeiro meu pai, que, quando nasci, perdeu-se amorosamente em mim até se achar outra vez mais tarde não saberia precisar esquecido de não ser, voltando a ser homem. Não tenho irmãos. Tenho um primo que certa vez derrubei no chão sem querer enquanto brincávamos. Foi quando entendi que o trabalho do ódio é mapear circunstâncias aleatórias em torno de feridas alheias que nem são nossas portanto alheias aprendidas. É bonito como a criança resiste ao ódio, se assim lhe permitem.

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