Ofendeste esta fé que em Deus possuo, Jogaste em mim palavras tão malditas. Cousas tão horrendas, tristes; “amor” sujo De falsidade, pronto a abrir feridas.
A minha visão, mesmo que mui turva, De sono, em tantas horas na matina, Disposta a rezar era, à procura, Da graça do Santíssimo em ti, amiga.
Ainda amo-te, apesar de ser não amado Mesmo que em decepção esteja meu ser Totalmente assolado e desgraçado.
Se contigo algum dia a conversar, Voltarei, só meu Deus pode saber; Mas sei que sempre vou muito te amar!