O Papel e o meu ser
Oh velho e doce amigo papel Volto a te machucar pela mais fina ponta Para cicatrizar a mais grossa camada que desaponta meu ser Oh papel, tu és o remédio mais fiel
Com as minhas dores, faço arte Oh papel, continuo a lhe arranhar De forma que tu sangras Para escorrer a cor mais obscura desta tinta
Desenho com minhas palavras Mancho-lhe com minhas lágrimas Mas o mais puro verso É escrito com a mente que sustenta o meu ser Que brilha com a única estrela do meu universo, o coração!