Nesse soneto que te aflora, compassivo De um senão, de uma procura inquietada Deixaste o corpo como nau embalsamada Vagou tua alma como sopro redivivo.
Segue nos ventos que enganam timoneiro Procura os lábios que desbotam a maresia Disseste bem.; há vendaval na fantasia Dos que intentam o navegar de marinheiro.
Encontrarás na tua casa, desejada (Assim de ti, de ti eu sei, e por teus meios) Aquele que calou a voz do teu destino.
E fique certa, poetisa, nesses enleios Uma ilusão jamais será petrificada Enquanto houver uma saudade em alexandrino.