BALADAS DE GRATIDÃO – LUZ…
Possas alegrar, nas venturas da vida Vendo o tempo no agrado que se vai Vê que inda, bela, és a valorosa lida Dada por Deus, nossa fé, nosso pai… Que a nossa direção, então relida Da gratidão, venha o amor, assim Que a leveza possa ser comovida E no horizonte dádivas em mim!
Minh?alma ao bem seja tão querida E que nunca na ingratidão blasfemai Assim, então, não vaguei perdida Na escuridão da rudeza, ai, ai… Possam fazer-me na afável medida Das belas flores de um jardim E que ao mal eu tenha uma saída Trazendo indulgência para mim!
Sano! e que festiva a descida Para a glória, o que me atrai E que o correto haja na torcida E os anjos da clemência, cantai! Que nesta balada seja concedida Prenuncio de estima da cor marfim E que minha crença, jamais vencida Pela desilusão que houver em mim!
Alegro a gratidão já vivida E as outras felicidades, afim E que na esperança, acolhida Senhor, possa inda lembrar-te de mim!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Olavobilaquiando