Natal Defronte
As ruas corridas, muito estresse No dia lotado de apressado rumor E o meu pensamento desvanece No muito fragor e no pouco amor
Já é Natal, cheio de luz de fulgor O brilho da fé, opacou-se, afinal De aparência o hoje é o mentor Nestes tempos, de só fútil ritual
Valeu-me o olhar dum pedinte Que brilhava mais que tudo isto Era príncipe e farto de requinte A face que lembrou a de Cristo
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado