A ALVORADA DO DIA
Vê-se no cerrado; e vê, pela janela A beleza diversa na vida vespertina Casto, nasce o sol. A noite termina Outro raiar, luzidio, e a magia trela;
Outro espanto, no apreciar revela Encanto feroz que a alma morfina Presenteia-lhe o dia, prova Divina Mais que seduç?o, ato de ser bela!
Fios dourados… Ouro… composto Enche-a de luz, para despertá-la No surgir que aí vem… Só dá gosto
A surpresa, na admiração enleada Altiva, e a cintilar, no atônito rosto Os primeiros raios da rútila alvorada…
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Final outubro de 2018 Cerrado goiano Olavobilaquiando