a coitada
fui ali na janela ouvir a chuva magricela tão turva ela estava chiando ai, como sussurra fica só reclamando da secura, e hurra e empurra a poeira do telhado escorre pela beira da rua, e desanuviado refrescado, na sua eira ah! feliz, está o cerrado… e numa tranqueira enleada a chuva desce a ladeira a coitada!
© Luciano Spagnol poeta do cerrado outubro de 2919 Cerrado goiano