Luciano Spagnol – poeta mineiro do cerrado: A UM AMOR PERDIDO (soneto) Quando a…

A UM AMOR PERDIDO (soneto)

Quando a primeira vez se perde o amor Que do leito acordou, ali gemendo e só Dentro do peito a tristeza se faz em nó E desabrocha a flor de lágrima e suor

A vida sente os olhos mareados, forrobodó Sobe-lhe um amargo, e o primeiro ardor Do queixume, do pesar, de um pecador Tal a rosa, de perfume e espinhos, dá dó

Então a alma se traveste de desventura Numa torpeza de paixão e de mágoa Onde o sonhador é bravo sem bravura

Assim neste pranto em verso de bágua Teu cheiro é açoite sem doce candura E tua lembrança nos arde em frágua…

© Luciano Spagnol poeta do cerrado

Cerrado goiano Olavobilaquiando

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