abril
(mirras) folhas anunciam abril sem cor vem vindo nas asas do vento pássaros em gorjeios de louvor metamorfoseando ao relento
acorda abril nas manhãs de outono a natureza no ventre é transformação espera o inverno pra ceder seu trono assim vai o tempo em sua concepção
noites mais longas de melancolia mais um abril passando por mim suas árvores nuas escrevem poesia transmudando e nunca pondo fim
(abril, mês de antúrio e estrelitzia.)
© Luciano Spagnol poeta do cerrado
Cerrado goiano