CONTENTAS
Contentas… Mas que enfado perturba A alma inquieta? Que dor esta serva Que ao peito aperta, e pouco se eleva A fé, casta, vibrante tal o som duma tuba
É o banzé! Que palpita como uma turba Nos devaneios, e os sonhos de mim leva Do meu seio, e vão, desenhando treva Assim aos luzidos pensamentos deturba
Aquietes, com o juízo nu, no travesseiro Solto as quimeras… e ei-las, aligeirar Nos caminhos da serenidade por inteiro
Alegra-te na concórdia doce e macia Da vida, leve, com o desejo de amar O bom hálito do prazer subleva o dia!
© Luciano Spagnol poeta do cerrado
Cerrado goiano Olavobilaquiando