Luciano Spagnol – poeta mineiro do cerrado: DESEJO O silêncio que brada,…

DESEJO

O silêncio que brada, desnorteado No cerrado, que a chorar me vejo, O peito na dor que sofre, separado Do outrora, na saudade me protejo.

Não me basta saber do passado, Se, se amei ou fui amado; desejo Mais que afeto simples e sagrado, Quero olhar, laço e um doce beijo.

Ao coração que tolera, só ousadia Não me acanha: pois maior baixeza Não há que paixão sem ter o calor;

É a justa ambição que eleva a poesia Ser poeta sempre e, na sua pureza, Deixar seus versos cheios de amor.

© Luciano Spagnol poeta do cerrado

Cerrado goiano Olavobilaquiando

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *