DOR DOÍDA
Há dor de diversa habilidade A sem equidade, sem porém Também, a sobra do não bem Aquela ferida por maldade
É qual lança que vai além Fendendo, e a alma invade Sem dó e sem piedade Dilacerando, e sem avêm
Dor dentro do peito, aí, arde É covarde se da tirania caem De um coração sem amizade
A que saem rumo ao refém Impelindo com tal crueldade É dor doída, vinda de desdém.
© Luciano Spagnol poeta do cerrado 2018, agosto Cerrado goiano