Luciano Spagnol – poeta mineiro do cerrado: Insanidade Servente ao pensamento…

Insanidade

Servente ao pensamento dormente Ora em lampejos de lucidez, ora Em apagões da balela traidora Logo, chorais, amarguradamente

Desejais regressar… tarde a hora Entristeceis… árida é a corrente Angústia e desejo, é recorrente Quando a insensatez te devora

Sofreis do aluamento, lembrança Pois da sua tão pouca sanidade Fura-te o peito, ferido por lança

Triste engano! agita-se a fatuidade Te rouba a tua sedenta esperança E te jogam no porão da falsidade…

© Luciano Spagnol poeta do cerrado Outubro de 2018 Cerrado goiano olavobilaquiando

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