LITERATO
Como quisesse erudito ser, poetando As brancas paginas da imaginação As quimeras, vestidas de inspiração Inventaram asas e partiram voando
Forasteiros rumos, dores, nefando Cores e sabores, o amor e a paixão Choros, risos, escoados do coração Criando, o tempo vário ortografando
Estranhos os nomeio da serventia Os desígnios com os seus caminhos Compungido, vi que distinto é o dia
Assim, por longo tempo fui perdido Nos versos nem sempre os carinhos A poesia, da vida, nem tudo é vivido!
© Luciano Spagnol poeta do cerrado
Cerrado goiano Olavibilaquiando