Luciano Spagnol – poeta mineiro do cerrado: Manjedoura Recém-nascido na palha…

Manjedoura

Recém-nascido na palha Coberto de simples velo De pedra e areia soalha A chegada do Divino elo

É o Menino Deus encarnado No fundo da pobre realidade Mártir, Majestade, Filho amado No estábulo fez-se verdade

Nem ouro reluz tanta conformidade Nem a pobreza anuncia infelicidade É o Salvador cicatrizando a obscuridade

Tem em si o caminho, toda resposta Na manjedoura aposto, é fé disposta Homem, Deus, na humanidade aposta

© Luciano Spagnol poeta do cerrado

Rio de Janeiro, RJ

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