MINHA RUA (soneto)
Das tuas sombras dos oitis a saudade ficou És a rua do príncipe dos poetas, laranjeiras Coelho Neto, onde sonhei de mil maneiras E alegre por ti minha felicidade caminhou
Das tuas pedras portuguesas, o belo, cabeiras Ao chegar de minas só fascinação me criou Se triste em ti andei também o jubilo aportou Me viu ser, indo vindo emoções verdadeiras
Em tuas calçadas a minha poesia derramou Criando quimeras, quimeras tais derradeiras Da Ipiranga a Pinheiro Machado o tempo passou
Em ti a amizade os vizinhos em nada mudou Carrego tua lembrança, lembranças inteiras Rua da minha vida, estória comigo onde estou…
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Fevereiro, 16 de 2017 Cerrado goiano
quando chegamos ao Rio de Janeiro…