Luciano Spagnol – poeta mineiro do cerrado: MOTIM No fundo da minha poesia, clamor E…

MOTIM

No fundo da minha poesia, clamor E ouço apertos e queixas sangradas Milhões de aspirações sepultadas Imaginações submergidas na dor

Às vezes, um vazio, palavras caladas Mas, de repente, um tumulto estertor Rangendo dentro do peito a compor Devaneios, desdando ilusões atadas

Cortejos, motins: uivos e ácido luto No castigado papel… broto e renovo Em fermentação, dum estro bruto…

E há na intuição, de que me comovo E no coro da inspiração que escuto A magia do espírito num versar novo!

© Luciano Spagnol poeta do cerrado Janeiro de 2019, final Cerrado goiano Olavobilaquiando

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