NÃO DIZ NADA!
Não diz nada! Nem a poesia vã A ventura está selada Suave está a manhã Em nada se dizer Se tem o amanhã Há tanto prazer No sossego De sentir e ver Nenhum apego Deixa acontecer Sinta o aconchego
Talvez em outra trova Há tudo para puder Sem reprova Ou somente crer No tudo vale a pena Se forte é a fé no viver Então, fique em cena Só tenha a agradecer O ato de ser aprendiz… Estamos nesta estrada Para ser… – sou feliz! Não diz nada!
© Luciano Spagnol ? poeta do cerrado